quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Próximo, por favor.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
B. & B.
Esse texto tem uma história engraçada, acho que é por isso que eu gosto dele. Em geral tenho um certo desprezo pelo que eu escrevo, mas a simplicidade desses versos me deixa a vontade para gostar.
Essa é só para dizer
tudo que eu já cansei de guardar,
cansei de fingir esquecer
já que minha mente insiste em lembrar.
Não importa onde eu esteja,
eu sempre deixo escapar
teu nome sem perceber,
até mesmo na mesa do bar.
E só de pensar, eu sei que podem ler no meu olhar
Tudo que o tempo não pôde apagar.
Tudo que ninguém pôde me dar desde que você partiu.
E pouco a pouco o nosso mundo imergiu.
Essa é só para não dizer
O que de verdade eu penso,
Que eu já nem sei crescer
com esse vazio tão imenso
Que talves eu nunca esqueça
ou que queira mesmo lembrar
seja o que for que aconteça
ainda levo comigo teu olhar.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Por onde estive...
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Preto e Branco
Distorço as cores desse céu.
Só para me tornar o réu.
Ser subjulgado
e assim te julgar com o mesmo peso.
Destroço o mal em teu véu.
Te mostro o que é ser fiel.
Sou inundado
por uma onda violenta de medos.
Introspecção alimentada por olhares.
Olhares que atravessam até a alma.
Olhos que me soam mais como radares.
E parecem todos os dias me tirar a calma.
Os donos desses olhos parecem não ter vida.
Se ocupam em procurar a nossa saida.
Em cada uma das suas faces eu leio o espanto.
Tentando pintar as nossas vidas em preto e branco.
Só não sabem que perderam todo o tempo tentando entender.
Enquanto gastamos nossas vidas tentando viver.
Morreram sem saber de todos os porques.
Sendo que só nós poderiamos responder
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
(A)temporal
e só notei isso hoje, parecia que fazia uma eternidade.
Passei pouco mais de quatro anos "sozinho",
e parece que foram alguns poucos dias de serenidade.
Eu tenho uma relação temporal muito diferente do comum, ou até atemporal.
Acho que me importo tão mais com a intensidade que eu e o tempo acabamos por ser um só afinal.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
não conheço o autor, mas como não é meu, só sei que achei aqui:
http://fernandafeix.wordpress.com/
magnifico.
sábado, 31 de outubro de 2009
Introspecto.
Em todas as esquinas do centro da cidade.
Te percebo em tantos olhares.
Te sinto no vazio imenso dessas saudades.
Te respiro como o ar que já não sinto.
Tento me enganar, mas sei que eu minto.
Quando eu penso te ter tão perto, vejo que partiu.
E me vejo na busca infinita do sorriso que se esvaiu.
Se eu não te encontro a noite continua.
Mas se torna tão fria e sem graça.
Enxergo a verdade nua e crua.
Se a verdade não te agrada, disfarça.
Dou as costas e vou caminhando pela rua.
Até te encontrar, até que o sorriso se refaça.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Em branco.
quando o silencio diz bem mais que as palavras
minha garganta seca e amarga
parece aprisionar as vontades nela cravadas.
Por isso dessa vez a carta vai em branco.
Aqui quem posta é Carlos William Barreto.
O texto já estava escrito por Leandro. Ele deixou o computador de lado e foi dormir. Uma atitude sensata, coisa que não fiz... Apesar de gostar do meu modo de vida (coisa que não vem ao caso explicar) sei que não é a melhor opção e que sou visto com maus olhos... Creio que não acreditem que eu realmente goste de ser o que sou, pois é fato que, apesar das palavras de conforto, os olhos me dizem outras coisas... Não leio mentes, mas por certas vezes, alguns atos no silencio dizem mais que qualquer frase dita, qualquer grito de raiva ou até mesmo um texto inteiro... Mas a intenção de estar invadindo a privacidade de meu "IRMÃO", não me sinto mal! É por uma boa ação. Como já citado, alguns atos podem ser mais compreendidos que sermões, frases de conforto ou quaisquer palavras que venham a ser convenientes no momento. E por falar em momento... O texto escrito por Leandro, explica exatamente o agora. (04:34 AM)
Para um cara que adimiro por sua força e personalidade.
Todos nós buscamos em outros a igualdade de nosso ser. Procuramos em outras pessoas o que nos agrada e possa ser o que desejamos que fossemos. Por isso nos aproximamos de uns e nos afastamos de outros. E ao mesmo tempo que procuramos a igualdade, procuramos também as diferenças, para que possamos nos apropriar de alguma parte dela. É como um processo de evolução. A igualdade agrada por ser um espelho e nos mostrar que REALMENTE não estamos sozinhos... E a diferença por negar essa igualdade e nos mostrar algo que de fato seria interessante adiquirir.
Eu vi tudo isto em uma pessoa, que hoje posso dizer que faz parte de minha familia, pois familia não é somente aquela que nos cria, mas também aquela que escolhemos.
E que sirva para pessoas que não acreditam mais em amizades verdadeiras... Amizade existe e é algo incrivel... Se não tens um amigo verdadeiro, é porque VOCÊ mesmo privou-se dele!
Sem mais...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Teu inferno pessoal.
Não espero nem que você morra.
Só quero que esse ódio escorra.
E também te consuma quando lembrar que eu vou viver para sempre...
Simples, continuo incomum
Não dou valor ao que te faz feliz
Alcanço tudo do jeito que eu quis
Doa a quem doer, destruo o teu mundo inteiro que é pra ver como se sente...
No frio te vejo morrer em outros braços,
sem remorso, eu parei de contar os passos.
São tantos caminhos, eu escolhi viver.
Com sangue nos olhos, sorrio ao te ver...
Conheça a fúria das palavras, conheça teu inferno pessoal.
O vazio que te corroí, te destroi é a minha felicidade trivial.
Nas minhas preces só peço para estar de pé, sorriso no rosto.
Cuspindo todo o amargo desse gosto, enquanto te assisto sucumbir...
Declarando "eu disse que estaria aqui para sempre", te vendo imergir.
Para todo o sempre.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
katharsis
Foi o que você escolheu
amargura, ódio e rancor.
então te devolvo toda a dor.
agora vai conhecer o breu.
hoje eu curei a dor, te matei dentro de mim.
só restaram as rosas negras pro teu funeral.
de tantos caminhos, tu escolheu, vai ser assim.
Me faço banal, trivial e assim te torno irreal.
No rosto estampo um sorriso pela tua ilusão.
Vou dizer que te avisei que tudo ia ser em vão.
quero ver em mil pedaços o teu mundo sem valor
de tanto tu chorar vai se afogar nesse amor
Espero ansioso o momento de negar o teu perdão
Olhar no fundo do teus olhos , largar tuas mão e gritar "não".
e eu vou gritar até perder a voz. até sentir o sangue na garganta. pra ter certeza que é o fim
Oito
Oito dias pensando no porque.
As oito vezes em que pensei em te dizer.
O motivo dessas oito lagrimas contidas.
Oito anos para contruir.
Oito segundos para destruir.
Oito horas ensainda para falar.
Não ter mais que as oito letras do teu nome para pensar.
domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Ensaio sobre o vicio.
Eu faço e desfaço.
Sente o que eu sinto?
Um vazio, um espaço.
É frio, é solitário.
Mas é meu.
Pago com meu salário.
Me traz o que você perdeu.
É singular.
É um êxtase dolorido.
É vulgar.
Me rouba de mim como um bandido.
Felicidade embalada numa noite.
Boca amargando de manhã, um açoite.
Nem melhor, nem pior.
Me faz eu, me faz banal, me faz mortal.
Minha dose diaria do que não posso ter.
Anestesiado é mais facil de viver.
Não minto, eu esqueço.
Mais um tropeço.
Me dá meu copo?
Preciso me entender.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Os versos que eu não fiz.
Não disse que te amo.
Não disse que eu chorei.
Não disse o quanto vale teu sorriso.
Nem o quanto dele eu preciso.
Por isso eu escrevo.
Porque eu não sei falar.
Porque não sei se devo.
Porque eu só sei pensar.
Mas não sei conter o medo.
Medo de te contar, mesmo que tu já conheça.
Medo que tu me conte algo que ainda não sei.
Medo de não poder mudar, seja lá o que aconteça.
Medo de perder o que eu nem tenho porque errei.
Errei em ficar em silencio, em falar, em escrever.
Sou confuso, por isso me disfarcei.
Para dizer o que eu penso sem temer.
Agradeço por que te encontrei.
Ainda que pareça tolo, me faz bem.
Te encontrando me encontrei.
Espero que, mesmo contudo, eu te faça bem também.
Pois é, só assim eu sou feliz.
Deixando em versos até os versos que não fiz.
O que te faz feliz?
E foi assim...
Em meio a ruinas que tudo se construiu.
No fim do horizonte, onde o sol toca o mar.
A aurora alaranjada foi o cenário que os uniu.
Por um breve instante tudo pareceu um pouco menos real.
Ou a realidade pareceu um pouco menos brutal.
Nos olhos não haviam lagrimas a serem secas.
E os céus outrora cinzas, hoje tinham a luz de um cometa.
O velho rádio tocava uma musica que os lembrava bons dias.
No coração a esperança sincera de poder seguir...
Seguir o caminho da felicidade, rumo a uma outra cidade.
Onde os edificios não cobrissem o céu
E do alto de uma colina pudessem admirar o mar, e lembrar.
De como o mais amargo fel agora era doce como o mel.
Só porque ao amanhecer nesse outro lugar poderiam se beijar.
E foi assim...
...pelo menos nos sonhos destes que eu não conheci.
Mas soube que era tudo verdade no momento em que senti.
sábado, 12 de setembro de 2009
O fel e o mel.
Não há explicações.
Nada mata esse vazio que só cresce.
Sem vida, sem emoções.
Existe algo em mim que não se satisfaz.
Não com as conquistas, nem com esses sentimentos.
É um enorme senso de nada, que não me deixa em paz.
Que me deixa tão inerte que nem existe sofrimento.
Algo que eu não sei nomear.
Só sei que tem gosto de fel.
Como quando a gente ve que errou e não pode mudar.
Ou quando mesmo sem um crime te jugam como réu.
As vezes me sinto tão bem que de tudo isso esqueço.
Mas em dias como hoje eu penso que mereço.
Toda essa falta que eu sinto.
Ah, meus dias de inconsequencia, sem preocuções.
Vejo que na verdade eu minto.
Engano a mim mesmo, achando que isso é a solução.
Nada faz voltar tudo que eu perdi.
Minha personalidade, minha familia, meu deus e até o meu ar.
Felizmente não se apaga o que com isso eu construi.
Minha arte, meus amores, meus amigos, aprendi a sonhar.
Afinal, "o doce nunca é tão doce sem o amargo".
Aprendi assim que a felicidade existe.
Existe nos momentos em que esquecemos dos problemas,
paramos de procurar soluções, entendemos que a vida é triste.
Mas que mesmo assim vale a pensa estar vivo, e tentar sorrir.
Que existem pessoas que te querem bem e te darão forças para seguir.
E assim um passo de cada vez eu vou percebendo que no fim, tudo é como deveria ser.
É tudo relativo, depende do ponto de vista, depende só de mim, depende só de você.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Espelhos
Não posso negar, às vezes tenho que mentir.
Nas folhas molhadas e sujas de cinzas te encontro enfim.
Então quando veres tanto de ti nos versos, é o quanto de ti há em mim.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Angustia.
Não tem muitos porquês.
As coisas estão como sempre estiveram, complicadas, mas remediáveis.
Sempre remediáveis.
Tantas pessoas já passaram pela minha vida, eu já passei pela vida de tanta gente.
Espero que alguma delas tenha aprendido algo comigo, assim como aprendi muito com muitas delas.
Espero que as decepções que eu causei, sarem. Assim como eu sarei as que foram causadas em mim.
Espero que quando eu for ninguem chore, mas sintam um pouco de falta.
Só para eu perceber que eu fiz alguma diferença aqui.
E que tudo que eu disse, ou pelo menos tentei , não vai morrer comigo.
cansei
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Soneto V (A Despedida)
Teus sorrisos já não são mais parte dos meus
É indiferente para ti saber o quanto eu vou sofrer
Então tanto faz para mim te ter ou te esquecer.
Te juro, enquanto puder vou evitar.
Evitar te ver, te olhar e até lhe falar.
De soneto em soneto eu vou te apagar
Queria que tivesse outra saída...
Que tua estrada em algum ponto me encontrasse
E que nossas estradas unidas construíssem uma vida
Enquanto isso só o que nos resta é esta singular despedida
Esta em que escrevo pensando em como seria a vida se tu me amasse.
domingo, 6 de setembro de 2009
Dualidade
sábado, 5 de setembro de 2009
No plagio de uma bela melodia...
tudo que eu escrevi pra você ler
ou para eu recitar pra você dormir
acordei com essa musica na cabeça.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Eu quero quebrar essas xícaras
Eu vou enganar o Diabo
Eu quero acordar sua família
Eu vou escrever no seu muro
E violentar o seu rosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu já arranhei os seus discos
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha pra mim
Nada ficou no lugar
Eu quero entregar suas mentiras
Eu vou invadir sua alma
Queria falar sua língua
Eu vou publicar seus segredos
Eu vou mergulhar sua guia
Eu vou derramar nos seus planos
O resto da minha alegria
Adriana Calcanhoto.
Primeira vez que eu ouvi essa música eu achei ela horrivel.
Não a música em si, mas a letra, depois eu fui ouvir e ler com calma, com certeza muito tempo depois.
Continuei odiando ela.
Nunca vou saber o porque.
Odeio pensar no que ela estava pensando quando escreveu.
É uma coisa estranha na minha vida. [Na minha ótica da minha e da vida em geral.]
99% do que acontece comigo é assim.
Não tem porque.
E apesar de ainda odiar a letra,[ odeio pensar no que ela estava pensando quando a escreveu, deve ser por isso, ou não.] sou obrigado a admitir a beleza.
Acontece.
A gente nem sempre tem razão.
Eu particularmente, se tratando da minha vida, quase nunca.
sábado, 29 de agosto de 2009
Sim, até tocar as estrelas...
Do jeito mais estranho que se possa imaginar.
E juro! Dessa vez eu não menti.
Eu almejo muito mais do que qualquer um pode me dar.
Mas nenhuma tristeza é eterna.
E de longe vejo o fim do sofrimento
O caminho da dor fortalece as pernas.
Te ensina a suportar a caminhada e seus tormentos.
O mal se faz necessário para que eu possa crescer.
Para que possa enxergar, para que eu possa escolher.
Entender que sempre há um porque
Mesmo que eu não saiba qual.
Sempre há o que fazer
Para fazer a vida menos trivial.
Sempre há alguém para outro alguém.
Mesmo que eu ainda nem saiba, nem você .
O que importa é cultivar a paz e bem.
Me encontrar em outro lugar, livre para voar
Em sua companhia e sim, vou voar e subir.
Subir, tocar as estrelas e poder sentir
Sentir que te encontrei, estou no céu e vou me libertar.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Anamorfose
Fim.
Na face a expressão do horror.
Horror de ver a penumbra lhe tomar a vista.
A marcha fúnebre se aproxima, tocando com fervor.
Homenageiam este que partiu sem o glamour das conquistas.
Foi na vida só mais um vigarista.
Viveu do pouco que o mundo lhe ofereceu.
Por sorte: esperteza e um próprio deus.
Teve somente o que lhe foi concebido sem esforço.
Preferia nas noites, o alvoroço.
Estas que lhe faziam tão mal.
Mas tornava tudo tão normal.
Fazia o vazio parecer banal.
Embora fosse inevitável, encontraria ela no final.
Solidão.
Companheira fiel de tantas manhãs.
Manhãs em que o nó na garganta não parecia descer.
E o corpo de tão fraco parecia prestes a morrer.
Pois a alma, essa já tinha partido.
Rumo ao desconhecido.
Onde não se lembrava mais de ter estado.
Mas sabia que ia retornar lá.
Somente a isso estava fadado.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
(des)Idealizando.
Submissa, compreensiva, que me apoiasse em tudo.
Algo assim, sempre pensei, pelo menos até ontem.
Contudo, eu a vi, então fiquei muito confuso.
Quero é ser contrariado, e rir ao contraria-la
Só pra depois poder abraçar e me desculpar
Quero as proibições, o ciume, o fel do amor
Só pra sentir a noite seguinte com muito mais calor
Quero as marcas no corpos, marcas de intensidade.
Marcas das brigas, marcas dos amores.
Marcas que me mostrem amor de verdade.
Sem marasmo, sem tédio, sem pudores.
Eu quero me livrar dessa sub-realidade.
Vamos queimar na vaidade, rasgue teus valores.
Amor de Cigano
Tanto eu caminhei buscando encontra-la
Encontrei-a enfim, e agora?
O que fazer para te-la só para mim?
Estive em tantas terras, tantos céus.
Conheci tantos lábios, tantos véus.
E foi por ti, somente por ti que me rendi.
Nos teus olhos cor de mel eu me perdi.
Ah, esse sorriso tão brando como a brisa do mar.
E o timbre da tua voz que me faz deleitar.
Teu rosto a embalar meus sonhos
Me faz querer não levantar,
Mas eu sei, amanhã eu vou partir.
E o pior, vou partir sem ti.
O Acampamento segue rumo a outras vilas.
Levarei de ti, algumas palavras na memória.
Delas vou fantasiar minhas outras vidas.
Vou forja-las e assim contar mais um história.
Sobre a mais bela mulher que conheci,
E sobre como não tive coragem de deixar
A vida que eu achei que sempre deveria seguir
Sobre como eu vou guardar as lembranças
esse rosto, como um gosto, gosto de amor.
E esse amor vai me manter vivo nessas minhas andanças.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Desses que eu sei que poderia pular,
e acabar com tudo que me incomoda de uma vez.
Então eu paro, penso e percebo que não adiantaria nada.
Eu não teria a coragem de pular.
Preferiria continuar na minha mediocridade do que arricar no novo.
E assim perderia de novo a oportunidade de voar, pois que me garante que eu cairia?
A covardia é triste.
"é solução de quem não quer perder aquilo que já tem e fecha a mão para o que há de vir."
qual é essa solução?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
"O inferno, ou coisa que o valha"
11/03/09
domingo, 2 de agosto de 2009
Elas me divertem quando se irritam, quase sempre me irritam quando se divertem demais.
Se aproximam por desconfiança, e se desapegam por confiar demais.
Sufocam-se por preocupação, e ainda assim se preocupam em não sufocar.
Tentam manter alguém perto enquanto caminha para o lado oposto.
E caminham para o lado oposto afugentando quem tenta se aproximar.
Esperam a vida toda pela pessoa certa, sendo que todo mundo sabe que elas querem a errada.
E todo mundo sabe que quando ela aparecer, vai ser muito "sem sal" e o ciclo vai retornar.´
É assim que elas são, confusas, incoerentes, hipócritas, fingidas.
Eu realmente acho o ser humano encantador.
Você não?
terça-feira, 28 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Narcoléptica.
Assisti de olhos fechados o desfeicho da sua história.
Deitada na velha cama, tão simploria.
Dorme ao som dos gritos ,
Embriagada.
Só uma outra coitada.
Brincando de estar viva.
Não quer estar acordada.
Ainda sente o fel na saliva.
Sentiu também que o coração parava.
Sorriu, sem ver nada continuou a sonhar.
Durmindo se encontrou, então partiu.
Charlotte.
E no meio de tantos amores, o teu me dominou.
Eu que sempre fui tão frio, sempre me mantive distante para viver.
Hoje, como um rio que desagua no mar, preciso de ti para me encontrar.
Incoerência divina.
OMALDOSECULO
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Janela Lateral.
e eu vejo tudo passar como um sonho delirante
o ceu alaranjado que colore até o mar
colore a minha vida se não te vejo passar
Pela janela lateral eu vejo tudo tão distante
vejo tudo de outro prisma, vejo um mundo tão errante
Desconexo e sem sentido, me pergunto
porque fui te encontrar se tudo já está perdido.
A noite finalmente vem chegando
sem luar, escura , fria e solitaria
hoje eu sei, não vou te ver
o que só aumenta o meu querer
Para falar a verdade a minha vontade é te beijar,
não me importando com quem está do outro lado desta maldita janela.
mas como eu não posso escolher, prefiro não te magoar
eu sento, acendo mais um cigarro, e assisto outro capitulo dessa novela.
devoltaamadrugadasferteis.obrigado.
vivabem.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Soneto IV ( A Carta )
Hoje, na forma de espinhos levam esse amor de mim.
Espero que o vazio retorne agora ao seu lugar.
E que suma da minha memoria o teu olhar.
Desejo que esqueças que um dia eu existi.
Que rasgue todos os versos que eu fiz para ti.
Que lembre somente das vezes em que te fiz sofrer.
E siga assim distante de onde meus olhos podem ver.
Prefiro que seja assim, menos dolorido.
Façamos das memórias um baú fechado.
Mentimos, e pintamos um futuro colorido.
Guardemos nossos antigos erros no passado.
Já não importa mais quem foi ferido.
Vou te esquecer. Juro. Está consumado.
Nada vai fazer voltar, o tempo que eu perdi....
Absolutamente nada~Fresno
quinta-feira, 9 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Eu vou no ultimo vagão, sem ninguem...
É tudo encenação.
Eu não importo.
Nem suporto a hipótese de todas essas coisas se tornarem realmente no que elas parecem estar se tornando.
Eu perco a rima, esqueço versos.
O pensamento fica vazio, e a boca seca.
É tudo muito complexo.
E eu prefiro a simplicidade, todo mundo sabe.
É muito esforço para nada.
Muita explicação para poucos fatos.
Muita falação, muitas asneiras.
Por que todo mundo tem que se importar com as coisas?
Alias com que coisas?
Tudo vai sumir, tudo vai mudar, se transformar, ser abduzido, seja lá qual for a expressão a ser usada.
É tudo passagem, caminho, e não há ninguém que me convença do contrario.
Os fins justificam os meios.
Sempre foi assim.
Sempre vai ser.
Eu sempre vou ser assim.
Você também.
Ninguem vai mudar.
Não existe nada alem do querer, sua vontade.
Somente isso.
Todo o resto é relativo.
Tudo depende.
Em todo mal há bem, e em todo bem há mal.
Então não há julgamento.
Só há a liberdade.
E a escolha.
Querer o bem alheio, o seu, o de ninguem.
Tanto faz, vai sempre implicar no mal de um outro alguem.
É por isso que deus dorme.
Ele já sabe como é entediante saber das coisas.
Por isso eu tenho insonia.
Eu que não sei de nada.
Por isso passo dias pensando nas coisas inuteis da vida.
Por isso transformo meus sonhos e pensamentos, e talves até desejos em versos nos guardanapos em bares por ai.
Para tornar um pouco mais entendivel essa realidade infame.
Realidade que insiste em me pertubar, me cansar e me faz cansar de tudo.
Espero um dia que eu não queira saber de nada.
Vou queimar alguma coisa pensando na vida, quem sabe assim esqueço dela.
Assim acordo em algum outro lugar...
Sem lembrar de nada.
Eu sei que não vai acontecer, mas o que me resta?
Melhor mesmo continuar a escrever.
Quem sabe algum dia, alguma das coisas que eu escrevo faça algum sentido.
Ou não.
Quem sabe eu seja mesmo um louco qualquer, pertubado pelas frustrações da vida, e vivo minha esquizofrenia através do meu querido notebook.
Boa noite.
Vivabem.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Ao sair apague a luz...
Cansei de não ter feito nada.
sábado, 4 de julho de 2009
não pude escolher entre ter e perder
meus olhos aflitos não
encontram os seus, derramam a dor
escrevem um livro
sem final não há conclusões.
então
vire a página e queime as primeiras
não é tão fácil aceitar você não está aqui
já fez a sua escolha
sensitiva não deixa a noite
desparzir sonhos bons
se fecha ao perceber alguma aproximação
viva o que restou de sua vida intensamente
queime o que faz seu coração sangrar
transforme tudo em cinzas
e jogue ao mar tudo o que restar de ti"
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Versos de guardanapo de buteco.
sou o futuro e o vidente
sou criatura e criador
sou ausente e sou presente
sou inicio, meio e fim,
sou o que fizeres de mim
sou teu amor , o ódio a dor
sou em ti, teu amador.
sem métrica, rima pobre, desleixo, cada um desses rabiscos sou eu.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Rascunhos.
Dessa vez eu confesso. Juro que eu peço.
Por favor não vá embora, não.
Ao entardecer eu percebi.
Todo o tempo que eu já perdi.
Tudo que eu já deixei de fazer.
Tudo que eu já deixei de viver.
Se o que eu falo não faz sentido algum hoje, aguarado o dia
em que suas palavras não faram mais sentido para mim.
É o fim do mar de rosas.
Só nos restam os espinhos.
Sorrateira vem a queda,
E as pedras no caminho.
Não há mais histórias para contar.
Não há mais para onde retornar.
Vou seguir o caminho que trilhei.
Eu sei, fui eu que escolhi.
Mas isso aqui é o Inferno.
O rosto escondido pela fumaça
Nega os sentimentos que o olhar disfarça.
Olhar vago, reflexivo.
Talvez triste, apreensivo.
É uma farsa, veste aquela velha farda.
Assim esconde as cicatrizes.
Todas mal curadas.
As minhas já são tantas.
É até dificil esconder.
Eu levei minha alma para passear.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Luz e Vida.
Se não for, que seja romance.
Se não for, que seja ficção.
Se não for, que seja sonho.
Mas que não seja em vão.
Soneto III ( O silêncio )
O turbilhão de pensamentos que a norteiam.
No coração surgirá a chama que os olhos ateiam
E nesse minuto nada haverá para se falar.
Tudo que não foi dito estará subentendido.
Saberás que tua imagem já é inerente a mim.
E o sentimento intrínseco será desvendado enfim.
Tudo que um dia pensou, então fará sentido.
Esse momento caminha pela plenitude do infinito.
Onde nossas palavras se entrelaçam à se perder.
Na imensidão da incerteza do que hoje é dito.
Então no meu refugio divago, tentando entender.
Sem pressa sento e termino mais um verso escrito:
"O para sempre é hoje, talvez só até amanhecer."
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Inverno.:
Era inverno. Triste, Solitário e frio.
Assim ficou quando te viu passar.
Gosto amargo...Não soube o que sentiu.
Mas as letras dizem mais que seu falar.
As vezes é estranho me sentir tão bem.
Por que tudo não pode ser sempre assim?
Vou encontrar-te em outros braços também.
Dizer que não me importa, não atinge a mim.
Uma nova noite, outro palco, outro bar.
Dessa vez eu nego o veneno da felicidade.
Prefiro sentar e esperar o telefone tocar.
Parece tanto tempo que bateu até saudade.
No fundo eu sei, nunca nada vai mudar.
Te vejo no meu mundo, na minha realidade.
Curiosidade mata.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
...
Muito tempo faz
Que eu saí da direção que escolhi
Não aguento mais
Estou sofrendo por tudo aquilo que eu fiz
Corro e não saio do lugar
E quando saio não sei onde vou chegar
Ofuscado e esquecido, com o coração partido
Não sei qual é o meu lugar
Mais uma vez
Estou inserto do caminho que eu tenho que seguir
Outra vez estou sozinho
No vazio que eu sempre senti
Nunca mais vou deixar pra trás
Aquilo que escolhi
Uma parte de mim morreu
E foi aquela que você não esqueceu
Onde está a cura que você procura?
O seu problema é o mesmo que o meu
Pra onde devo ir? Quem eu devo ser?
Preciso saber o que fazer
Para descobrir como amadurecer
E apagar os erros que cometi
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinicius de Moraes.
domingo, 7 de junho de 2009
00:53 - 08/06/2009
Retroceda.
Volte o tempo.
Acerte dessa vez, tá bem?
Veja bem,
Não se exceda,
Olhe o vento,
Vai te derrubar também.
O teu castelo de areia se desfez
Em meio a tempestade dos meus pensamentos.
Temporal voraz, só deixou desalento.
Mas uma palavra me refez
Em meio ao remorso, talvez arrependimento.
Guarda no papel o que sobrou de bom intento.
Queria ter as respostas das perguntas que me fazem!!!
Se eu as tivesse com certeza mudaria,
Faria tudo diferente, com convicção.
Queria saber a razão de caminhar em circulos,
Sem direção.
Mas eu não posso responder, você também não.
Então tudo bem, ainda há tempo para o plano B.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Finja você também...
Todo mundo finge viver.
Alguns fingem que não sentem.
Outros fingem que não percebem.
Fingem ser felizes.
Fingem ser tristes.
Fingem pelos mais diversos motivos.
Finge-se somente pelo prazer de enganar.
Finge-se também para não magoar.
Uns fingem para se manter vivo;
Outros, porém, para não viver.
Fingir que se importa.
Ou Fingir que não liga.
Finge-se porque é mais fácil.
Finge-se porque é mais seguro.
Fingem que é amor.
Ou Fingem que é ódio.
Fingem que a vida é uma corrida.
Fingem que no final existe um pódio.
Fingem a união.
Fingem a separação.
Fingem-se também as falas, as letras, os sons.
A natureza finge paciência
O homem finge mudança.
E assim fingimos preocupação.
Fingem-se os sentimentos, os sonhos, os medos.
Finge-se a simplicidade.
Finge-se a consciência.
Finge-se a fé.
Até Ele finge perdão aos que fingem acreditar.
Mas é necessário viver, então eu finjo não acreditar em nada do que eu escrevi.
Bem-vindo ao Clube, celebrar o fim. Seja Feliz.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Estas que escorrem deste rosto
Escondido pela maquiagem
Forjando esse tão falso gosto...
Pela vida desregrada.
Escolhas traçadas à mão livre,
Por alguém alheio à própria vida.
Alguém que por infelicidade, não encontrou saída...
"Acho que hoje não quero sonhar...
... mas posso ficar aqui caso você precise."
Augustus ~IxMx
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Soneto II ( A reflexão)
Não sinto mais tanta falta do que eu deixei para traz.
Mas ainda assim, paira aquela vontade de ir embora.
Ah, se soubesse o mal que esse sentimento faz!
A lua parece iluminar minha mente desnorteada.
Vislumbro agora outro mundo, talvez seja invisível.
Toda aquela muralha de resistência desaba.
Sobre mim chove uma paz indescritível.
Então prefiro silenciar o mundo, e sozinho
Com a cabeça erguida traçar o meu caminho
E quem sabe não encontro alguém nesse mundo que é só meu.
Mas eu não ando devagar, não conheço os meus limites
Não deixo o tédio dominar, esqueço o que é triste.
Quem sabe assim faça do meu mundo insano também o teu.
Uouo, esse é o som do nosso fim.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Soneto I ( A dor)
Coração acelerado, apertado, quase chorando.
Pedi à deus um motivo qualquer para levantar.
Não espera resposta, prefere continuar pensando.
Irritado , inquieto, inconformado.
Nada parece fazer sentido naquela manha.
Preferia estar viajando, bebendo ou até dopado.
Mais uma noite em claro, mais um dia no divã.
Um outro motivo para se ver morrer.
Angustiado pelos cantos sem saber o que fazer.
O cigarro e o conhaque o acompanham à mesa.
O remorso vem assistir o teu sofrer.
E faz rir a qualquer um tua incapacidade de viver.
Eu sei, parece cocaína, mas é só tristeza...
Você me diz para desistir, mas eu vou sempre conseguir.
domingo, 17 de maio de 2009
Não espero que nada volte a ser igual.
Espero não ter feito tudo em vão.
O bem que eu fiz pra ti foi o meu mal.
Te poupei da minha presença,
Dos meus vícios, das minhas manias.
Mesmo que eu não me convença
Penso que foi melhor ver a lágrima que corria.
Eu sei, parece cliché.
Mas o que eu posso dizer
Se eu já não consigo escrever.
Não consigo mais compor.
Não consigo mais pensar.
Tudo soa repetitivo.
Tudo mesmisse.
As letras parecem tão vulgares.
Tão incapazes de expressar.
As vezes acho melhor sumir, talvez me mudar...
Difícil é sorrir, mas eu continuo tentando.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Segredos.:
Não que seja por opção.
É inevitável.
Fica guardado.
O nosso talvez seja comum.
Escondido no coração.
Incontestável.
Imaculado.
Mas é pura ficção.
domingo, 10 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
O céu de Monet
Por alguns segundos sentiu a liberdade.
Aquela que costumava sentir antes de sonhar.
Soube que naquele instante que tudo era verdade.
Dormiu.
Não poderá mais acordar.
O remorso.
Não poderá mais consertar...
Aquela vida tão bela.
Como as que o cinema exibe nas telas.
Sob o céu de Monet percebeu
Que seu amor era ficção.
Fantasia do seu velho "eu"
Nunca passou de ilusão.
Aquele dia.
Teu rosto tão perto.
Teu sorriso.
Tudo tão certo.
Um sonho.
Uma invenção.
Agora sabe, vai partir.
Porque não vai te ver novamente.
Não vai ter com quem sonhar.
Na verdade cansou de imaginar.
Queria ter vivido.
Talvez preferiria não saber
Que nunca teve teu beijo, nem o vai ter.
Então daqui do alto, conheceu sua própria realidade.
Escolheu a melhor opção.
Saltou.
Só o silêncio me conforta.
Não vou mais deixa-lo.
Nem quebra-lo.
Juro.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O contador de histórias.
Só a viu por retratos.
Nada mais que relatos.
Prefere seu mundo esquizofrénico.
Sentimentos controlados.
Razão até o ultimo fio de cabelo.
Mas no fundo a melhor parte do seu mundo está nas letras.
Provavelmente naquelas que ninguém vai ler.
O lugar comum.
Onde seu mundo paralelo encontra o real.
E caminham de mão dadas.
Em escritos regados à vodka.
Exalando nicotina e cravo.
Paginas e paginas em branco.
Histórias que não são suas.
Realidade em devaneio, em busca do que atrai felicidade.
Do que faz sentir.
Andando com um pé no real, outro na fantasia.
Aonde só ele sabe de onde a realidade se torna poesia.
Ou onde a poesia retrata a realidade.
realidade do seu jeito.
Modificada, piorada, mais convicta, com mais sentido, com mais enredo.
A vida é monótona.
Tem que se fazer dela a arte.
Para que ganhe de fato "vida".
Ele não sabe onde ele começa e o mundo termina, são historias únicas.
Um capitulo infinito de um livro inacabado.
Num mundo onde se pode modificar o que não está certo.
Ou o que não deveria estar certo.
Ele não existe.
É só um reflexo de frases.
Onde algumas pessoas pensam ter encontrado um ser pensante.
Frieza e inércia trazem segurança.
Mas é a insegurança que manda buscar a felicidade.
Então contará histórias, até perceber que devia ter vivido mais.
Guardará os rascunhos da sua vida, e finalmente seguirá.
Rumo ao infinito.
A energia.
A luz.
"o poeta é um fingidor
finge a dor que deverás sente."
Top 5: músicas para ouvir na"bad"
Segue abaixo os músicas que atualmenteme acompanhariam ao longo dos meus desapontamentos com a vida, que são passageiros, mas rendem bons momentos de descanso e reflexões sem sentido, ouvindo aquela música que embala o sono desiludido.
1.Fresno - Milonga
2.Dance of Days - Quem vai limpar o quarto de Gregor Samsa?
3.Ludov - Melancolia
4.Falante - A arte do desencontro
5.Los hermanos - Veja bem meu bem
Tudo nacional, e quase tudo independente. É porque o top 5 é meu, então tem que ser assim.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Por traz das cortinas
As cortinas fecham.
Sorrisos e aplausos na plateia.
Satisfação.
Imitação da vida.
Diverte artistas e plebeus.
Podem até ser deus.
Assistem perplexos suas próprias vidas.
Acham enfadonhos algumas personagens.
Estranho.
Justo as que foram inspirados neles.
Acham graça das tolices que cometem.
Ah, teatro é assim.
É engraçado, por vezes imprevisível, com bons sujeitos, e grandes vilões.
Emociona, ter faz sentir compaixão, e também odiar alguém que nem existe.
Como a vida imita a arte, assim é a vida "real".
Só que as cortinas fecham e abrem sozinhas.
Demonstrando involuntariamente o espetáculo da vida.
Aí, você descobre que a vida é:
É engraçada, por vezes imprevisível, com bons sujeitos, e grandes vilões.
Emociona, ter faz sentir compaixão, e também odiar alguém que nem existe.
Foi tudo criado.
Já está rascunhado no roteiro.
E aquele rosto só encena tão bem quanto o seu.
É tudo mentira.
Se esquecem. Mas tudo isso passa.
Logo volta a fingir que é feliz.
Então tudo bem.
"Uma mentira contada centenas de vezes, acaba por se tornar uma verdade"
sábado, 25 de abril de 2009
A luz.
Não existe verdade absoluta.
Porém existem verdades. Ela podem ser vistas de muitos ângulos diferentes, e por mais que eles sejam divergentes, ambas ainda assim serão verdades. Fato é que a verdade só pode ser encontrada se for iluminada pela razão. As luzes da razão estão em nós , mas nos recusamos a agir com lógica, com racionalidade. Fazemos a opção de nos perder entre os fanatismos religiosos, superstições, preconceitos e opressões. Tudo escuridão , ignorância.
Difícil alguém acreditar que eu acredite nisso.
Mas só o que é capaz de por o mundo em ordem é o ideal Iluminista.
"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dize-las"
Voltaire
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Suburbia,1989...
Não tem final feliz.
Não tem o garoto dos seus sonhos.
Nem a garota mais bonita da escola.
Nessa história só tem sangue.
Só tem dor.
Só tem mágoa.
Só tem ódio.
O garoto acordou.
Mais um dia comum.
Não se sentia bem.
Mas tinha que trabalhar.
Cabelo despenteado.
Maltrapilho.
Rotina infernal.
Na boca o gosto amargo.
Ressaca.
A triste consequência do estado eterno de felicidade.
Sai de casa tarde.
Atrasado.
Chovia muito.
Mudou de ideia.
Não foi trabalhar.
Pensar.
Aquele velho lugar.
O mar.
Ligou para Ela.
Silencio.
Medo.
"Te vejo a noite".
Será?
Parou no bar.
Embriagou-se.
Pensou em morrer.
Pensou em matar.
Parou de pensar.
Escuro.
Não vê.
Só ouve...
Sente o sangue.
A fraqueza.
A dor no peito.
Desilusão.
Levanta.
Visão turva.
Céu nublado.
Cidade cinza.
A curva na rua.
A rua de casa.
Cambaleando volta.
Não abre a porta.
Dorme na sarjeta.
Ela o acorda.
Remorso.
Vergonha.
Ouve o sermão.
Não absorve nada.
Nesta noite.
Vai sair,
vai jogar, vai beber, vai fumar, vai morrer.
Mas ainda não sabe.
A verdade?
Não se importa.
Se mata aos poucos.
Fingi mudar.
Mas o ódio controla.
As lembranças destroçam.
Homem , mas já sem alma.
Mundo inconcebível.
Embrulha o estômago.
Sabe como a vida funciona.
A fiel mulher - amante de um outro homem qualquer.
O homem devoto - deixa a igreja pelos bares nos domingos .
Eu sei.
Eu vi tudo do alto.
Conheço a história.
EU a escrevi.
Que assim seja."
terça-feira, 21 de abril de 2009
Um retrato para...
Mesmo quando repreendem.
Diz sempre o que preciso ouvir.
E se for necessario sei que vais me escutar.
Quando fala de amor, quase me faz acreditar.
Penso que seja até possivel um amor verdadeiro.
Quando divaga sobre teus sonhos, sonho contigo.
Envolve-me de tal forma que chego a viver teu devaneio.
Quando chora, parte em mil pedaços meu coração.
E a inércia que não me deixa viver, dá lugar a emoção.
Me sinto "quase" vivo, como antes estive.
Como se fosse eu objeto do teu choro.
Como se eu fosse capaz de dissipar a tristeza.
Disseminar em ti o pouco de alegria que ainda se aloja neste peito.
E quando eu não sorrir, tu poderás refletir em mim o teu sorriso.
Queria fazer da vida um quadro.
Para poder colorir com as cores dos teus sonhos.
E pintar os personagens como eles deviam ser.
Então, eu não a veria sofrer.
Assim todos poderiam ser felizes.
O inferno ou coisa que o valha...
Não ter mais fé.
A solidão é a saída para aquele que não quer
Viver mais
Sem entender
A razão da própria vida e nem sabe no que crer.
Vive perdido
Sem contestar
A razão de estar aqui, se aqui não é o seu lugar
Não faz sentido
Sacramentar
Uma historia mal escrita enquanto tentava enxergar...
... Mas de olhos fechados não pode ver.
O medo e a dor é o que nos faz viver.
Sem ninguém pra lhe guiar.
Desistiu por não mais suportar.
sábado, 28 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Nouvelle vie
Procurando alguém, um caminho.
Não importa aonde ele vai me levar.
Importante é ter onde chegar.
Eu sei que lá, ninguém me espera.
Tanto faz, eu não espero ninguém.
É sempre a mesma novela.
A distancia nos deixa sempre aquém
Do que podemos ser.
Eu queria ter coragem.
Só uma vez não ser covarde.
Dizer tudo que eu sempre quis.
Como eu nunca fiz.
Por ter medo.
Por ser cedo.
E de repente.
Por você não estar mais aqui.
Sem lamentos.
Não vou chorar.
Não vou mudar.
Não vou amar.
Vou te encontrar em outros corpos.
Me vingar.
Me fazer sofrer.
Então me satisfazer.
Ou não.
Vou perceber que que preciso de alguém.
Não de você.
De alguém que me entenda.
Que me faça esquecer os problemas.
Que me faça feliz.
Nem que seja só naquele momento.
Só aquela risada, só a cumplicidade, só dividir a dor.
Sem abraços, sem beijos, sem juras eternas de amor.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Ela diz que te ama.
Tu mentes que não ve
Pra esconder tua indecisão,
Teu medo de sofrer.
Ela diz que por ti chora,
Tu ignoras sem pensar
Que virá, e sem demora
O teu tempo de chorar
Ela diz já não saber
O que se passa em tua mente
Tu responde tão imponente
Que é melhor não conhecer
Então diz que vai embora
Que esse é teu melhor
Melhor é partir sem demora
A dor depois será maior.
Ela em prantos grita
Melhor que ele não volte
Não torne mais sofrida
Essa minha vida sem sorte.
Na verdade Ela sabe
Pode ser melhor assim.
Ele a deixará em paz
E ela se encontrará enfim.
Encontrará alguem melhor.
Ou viverá a solidão, mas
Terá a vida inteira pela frente
Para sarar seu coração.
"Deixe que a loucura escorra em tuas veias,
quando te ferirem deixe que o sangue jorre enlouquecendo"
domingo, 15 de março de 2009
Tudo tem tanta cor, charme e brilho
Mas venta, chove, então tudo se desgasta
Tudo se torna cinza, sem graça e frio.
Chega a solidão, a tristeza e o rancor
Então se perguntam "quem foi que errou?"
Dizem que não sabem quem foi que mudou
Mas deverás não sabem o que é o amor.
Agora sente as lagrimas escorrerem pelo rosto,
E o arrependimento trancafiar o próprio peito
Aquela sensação de não ter feito nada direito
O tempo agora corre demais, parece que voa
E parece que não pode ser vencido. Tarde demais
Tudo agora é só, gélido e nostalgico, dias que não voltam jamais.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Como diria o poeta...
Dialética
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
quarta-feira, 11 de março de 2009
""No auge da vida...
Quando de fato o tempo envelhecer o meu rosto , e a juventude não for mais o motivo da felicidade, e eu não puder mais viver a boêmia tão amada no “auge desses anos”, existe a possibilidade de eu sentir falta de alguem que deveria estar do meu lado durante todo este tempo, mas eu não deixei. Não quero isso, pelo menos acho que não hoje.
“Quem tem razão ao terminar a história?E se ela nunca termina,nós que a esquecemos afogada em orgulho...
... como donos de tudo.”
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Outro.Dia.
Céu escuro.
Luzes, muitas luzes.
Barulho do trem.
Tudo gira.
Um descuido.
Fujo, sempre fujo.
As estrelas riem.
Outra via.
Outro mundo.
Sumo, sempre sumo.
Não se irritem.
Outro Eu.
Mais um copo.
Bebo, sempe bebo.
Não me limitem.
Outro grito.
Fico mudo.
Penso, sempre penso.
Não me julguem.
Outro Vazio.
Quase triste.
Nego, sempre nego.
Preciso de alguem.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Quiserá a vida ser assim...
É uma pena.
Não que eu não gosto do amanhacer, mas eu prefiro a noite.
A noite as coisas são mais calmas, e iluminado pelas estrelas até o horizonte mais sombrio parece acariciar meus pensamentos.
Pensamentos estes que não estão me deixando durmir em paz.
Falando em durmir, ta aí, uma coisa que eu não gosto.
Não gostar é ruim, independente do que seja o objeto de desgosto.
Desgosto é horrivel, vem junto com a falta de paz.
A falta de paz. Isso eu não sei como nasce. Não sei se nasce, se sempre esteve com você.
Não sei. Simples assim.
A simplicidade sim, ela me fascina. Tudo que é bom é simples.
Não simplicidade por facilidade. Mas simplicidade por objetividade.
Você sabe que tem que ser assim.
Aí, você SIMPLISMENTE faz.
Por isso eu gosto da noite.
Ela não se importa com o nosso medo da escuridão.
Não se importa se sol está aquecendo alguem.
Ela vem. Fria. Sorrateira. Pronto.
Já é noite.
Amanha vai começar tudo de novo e ela vai voltar, sem piedade.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Peculiar...
Se estiver triste, não irá contar.
Se sofrer, irá se calar.
Se errar, foi opção.
Se foi opção não foi erro. Foi escolha..
Para Ele não existe certo, tão pouco errado. Existe seu caminho.
Ele sou eu.
"Ela não pode ser criada, nem destruida. Sempre foi. Sempre tem sido. É tudo que sempre existiu. Ela está entrando na forma, atravessando a forma e saindo da forma".
The Secret.