Daqui à 50 anos aquela velha janela de onde olhavamos o mundo, admiravamos a simplicidade das nossas vidas, e a complexidade do mundo que nos envolvia, vai estar coberta pela ferrugem, totalmente desgastada pelo tempo, e pela janela não mais haverá o mar, o céu, ou aquela imensidão verde dos montes contornando o horizonte, vão existir infinitos edifício, tornando a cidade monótona, e os carros vão voar entre os prédios, e os mares serão cobertos com a tecnologia que cultuamos hoje, sabendo que ela vai nos destruir amanhã. Aí então eu vou pensar: “como é bom estar no mundo, e não ser necessariamente parte dele, somente quando se faz necessários.” Só me pergunto uma coisa: e eu? Vou estar vivo? Vou ser ainda a mesma pessoa de hoje? Essa pessoa que se dividi de maneira tão ténue entre a impulsividade inconsequênte, e a consciência cheia de principios que eu tanto considero obsoletos.Vou ser feliz? Vou ter sido feliz? Vou ter alcançado o que almejava? Vouter amado alguem mais do que a mim mesmo? Ou SIMPLESMENTE ter deixado que tudo acontecesse sem objetivos, simples assim. E pior do que tudo, vou ter as respostas para os proximos 50 anos? Com certeza, não.
Quando de fato o tempo envelhecer o meu rosto , e a juventude não for mais o motivo da felicidade, e eu não puder mais viver a boêmia tão amada no “auge desses anos”, existe a possibilidade de eu sentir falta de alguem que deveria estar do meu lado durante todo este tempo, mas eu não deixei. Não quero isso, pelo menos acho que não hoje.
“Quem tem razão ao terminar a história?E se ela nunca termina,nós que a esquecemos afogada em orgulho...
... como donos de tudo.”
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nao fica pensando no amanha não, vive o hoje, por que o hoje é tudo o que voce tem. e o segundo que acabou de passar entre todos nós seres humanos já é passado.
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