apesar de nada singelo, nem delicado, isso é uma música.
Foi o que você escolheu
amargura, ódio e rancor.
então te devolvo toda a dor.
agora vai conhecer o breu.
hoje eu curei a dor, te matei dentro de mim.
só restaram as rosas negras pro teu funeral.
de tantos caminhos, tu escolheu, vai ser assim.
Me faço banal, trivial e assim te torno irreal.
No rosto estampo um sorriso pela tua ilusão.
Vou dizer que te avisei que tudo ia ser em vão.
quero ver em mil pedaços o teu mundo sem valor
de tanto tu chorar vai se afogar nesse amor
Espero ansioso o momento de negar o teu perdão
Olhar no fundo do teus olhos , largar tuas mão e gritar "não".
e eu vou gritar até perder a voz. até sentir o sangue na garganta. pra ter certeza que é o fim
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Oito
Oito noites mal durmidas.
Oito dias pensando no porque.
As oito vezes em que pensei em te dizer.
O motivo dessas oito lagrimas contidas.
Oito anos para contruir.
Oito segundos para destruir.
Oito horas ensainda para falar.
Não ter mais que as oito letras do teu nome para pensar.
Oito dias pensando no porque.
As oito vezes em que pensei em te dizer.
O motivo dessas oito lagrimas contidas.
Oito anos para contruir.
Oito segundos para destruir.
Oito horas ensainda para falar.
Não ter mais que as oito letras do teu nome para pensar.
domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Ensaio sobre o vicio.
Eu nego, eu minto.
Eu faço e desfaço.
Sente o que eu sinto?
Um vazio, um espaço.
É frio, é solitário.
Mas é meu.
Pago com meu salário.
Me traz o que você perdeu.
É singular.
É um êxtase dolorido.
É vulgar.
Me rouba de mim como um bandido.
Felicidade embalada numa noite.
Boca amargando de manhã, um açoite.
Nem melhor, nem pior.
Me faz eu, me faz banal, me faz mortal.
Minha dose diaria do que não posso ter.
Anestesiado é mais facil de viver.
Não minto, eu esqueço.
Mais um tropeço.
Me dá meu copo?
Preciso me entender.
Eu faço e desfaço.
Sente o que eu sinto?
Um vazio, um espaço.
É frio, é solitário.
Mas é meu.
Pago com meu salário.
Me traz o que você perdeu.
É singular.
É um êxtase dolorido.
É vulgar.
Me rouba de mim como um bandido.
Felicidade embalada numa noite.
Boca amargando de manhã, um açoite.
Não me faz bem, nem mal.
Nem melhor, nem pior.
Me faz eu, me faz banal, me faz mortal.
Minha dose diaria do que não posso ter.
Anestesiado é mais facil de viver.
Não minto, eu esqueço.
Mais um tropeço.
Me dá meu copo?
Preciso me entender.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Os versos que eu não fiz.
Sou fraco, por isso me silenciei.
Não disse que te amo.
Não disse que eu chorei.
Não disse o quanto vale teu sorriso.
Nem o quanto dele eu preciso.
Por isso eu escrevo.
Porque eu não sei falar.
Porque não sei se devo.
Porque eu só sei pensar.
Mas não sei conter o medo.
Medo de te contar, mesmo que tu já conheça.
Medo que tu me conte algo que ainda não sei.
Medo de não poder mudar, seja lá o que aconteça.
Medo de perder o que eu nem tenho porque errei.
Errei em ficar em silencio, em falar, em escrever.
Sou confuso, por isso me disfarcei.
Para dizer o que eu penso sem temer.
Agradeço por que te encontrei.
Ainda que pareça tolo, me faz bem.
Te encontrando me encontrei.
Espero que, mesmo contudo, eu te faça bem também.
Pois é, só assim eu sou feliz.
Deixando em versos até os versos que não fiz.
O que te faz feliz?
E foi assim...
E foi assim...
Em meio a ruinas que tudo se construiu.
No fim do horizonte, onde o sol toca o mar.
A aurora alaranjada foi o cenário que os uniu.
Por um breve instante tudo pareceu um pouco menos real.
Ou a realidade pareceu um pouco menos brutal.
Nos olhos não haviam lagrimas a serem secas.
E os céus outrora cinzas, hoje tinham a luz de um cometa.
O velho rádio tocava uma musica que os lembrava bons dias.
No coração a esperança sincera de poder seguir...
Seguir o caminho da felicidade, rumo a uma outra cidade.
Onde os edificios não cobrissem o céu
E do alto de uma colina pudessem admirar o mar, e lembrar.
De como o mais amargo fel agora era doce como o mel.
Só porque ao amanhecer nesse outro lugar poderiam se beijar.
E foi assim...
...pelo menos nos sonhos destes que eu não conheci.
Mas soube que era tudo verdade no momento em que senti.
Em meio a ruinas que tudo se construiu.
No fim do horizonte, onde o sol toca o mar.
A aurora alaranjada foi o cenário que os uniu.
Por um breve instante tudo pareceu um pouco menos real.
Ou a realidade pareceu um pouco menos brutal.
Nos olhos não haviam lagrimas a serem secas.
E os céus outrora cinzas, hoje tinham a luz de um cometa.
O velho rádio tocava uma musica que os lembrava bons dias.
Eles se empenhavam em continuar a sorrir.
Abraçados em seus pensamentos aguardavam o que esse novo dia os traria.
No coração a esperança sincera de poder seguir...
Seguir o caminho da felicidade, rumo a uma outra cidade.
Onde os edificios não cobrissem o céu
E do alto de uma colina pudessem admirar o mar, e lembrar.
De como o mais amargo fel agora era doce como o mel.
Só porque ao amanhecer nesse outro lugar poderiam se beijar.
E foi assim...
...pelo menos nos sonhos destes que eu não conheci.
Mas soube que era tudo verdade no momento em que senti.
sábado, 12 de setembro de 2009
O fel e o mel.
Pela garganta o amargo desce.
Não há explicações.
Nada mata esse vazio que só cresce.
Sem vida, sem emoções.
Existe algo em mim que não se satisfaz.
Não com as conquistas, nem com esses sentimentos.
É um enorme senso de nada, que não me deixa em paz.
Que me deixa tão inerte que nem existe sofrimento.
Algo que eu não sei nomear.
Só sei que tem gosto de fel.
Como quando a gente ve que errou e não pode mudar.
Ou quando mesmo sem um crime te jugam como réu.
As vezes me sinto tão bem que de tudo isso esqueço.
Mas em dias como hoje eu penso que mereço.
Toda essa falta que eu sinto.
Ah, meus dias de inconsequencia, sem preocuções.
Vejo que na verdade eu minto.
Engano a mim mesmo, achando que isso é a solução.
Nada faz voltar tudo que eu perdi.
Minha personalidade, minha familia, meu deus e até o meu ar.
Felizmente não se apaga o que com isso eu construi.
Minha arte, meus amores, meus amigos, aprendi a sonhar.
Afinal, "o doce nunca é tão doce sem o amargo".
Aprendi assim que a felicidade existe.
Existe nos momentos em que esquecemos dos problemas,
paramos de procurar soluções, entendemos que a vida é triste.
Mas que mesmo assim vale a pensa estar vivo, e tentar sorrir.
Que existem pessoas que te querem bem e te darão forças para seguir.
E assim um passo de cada vez eu vou percebendo que no fim, tudo é como deveria ser.
É tudo relativo, depende do ponto de vista, depende só de mim, depende só de você.
Não há explicações.
Nada mata esse vazio que só cresce.
Sem vida, sem emoções.
Existe algo em mim que não se satisfaz.
Não com as conquistas, nem com esses sentimentos.
É um enorme senso de nada, que não me deixa em paz.
Que me deixa tão inerte que nem existe sofrimento.
Algo que eu não sei nomear.
Só sei que tem gosto de fel.
Como quando a gente ve que errou e não pode mudar.
Ou quando mesmo sem um crime te jugam como réu.
As vezes me sinto tão bem que de tudo isso esqueço.
Mas em dias como hoje eu penso que mereço.
Toda essa falta que eu sinto.
Ah, meus dias de inconsequencia, sem preocuções.
Vejo que na verdade eu minto.
Engano a mim mesmo, achando que isso é a solução.
Nada faz voltar tudo que eu perdi.
Minha personalidade, minha familia, meu deus e até o meu ar.
Felizmente não se apaga o que com isso eu construi.
Minha arte, meus amores, meus amigos, aprendi a sonhar.
Afinal, "o doce nunca é tão doce sem o amargo".
Aprendi assim que a felicidade existe.
Existe nos momentos em que esquecemos dos problemas,
paramos de procurar soluções, entendemos que a vida é triste.
Mas que mesmo assim vale a pensa estar vivo, e tentar sorrir.
Que existem pessoas que te querem bem e te darão forças para seguir.
E assim um passo de cada vez eu vou percebendo que no fim, tudo é como deveria ser.
É tudo relativo, depende do ponto de vista, depende só de mim, depende só de você.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Espelhos
Tudo que eu escrevo, é sobre mim, é sobre ti.
Não posso negar, às vezes tenho que mentir.
Nas folhas molhadas e sujas de cinzas te encontro enfim.
Então quando veres tanto de ti nos versos, é o quanto de ti há em mim.
Não posso negar, às vezes tenho que mentir.
Nas folhas molhadas e sujas de cinzas te encontro enfim.
Então quando veres tanto de ti nos versos, é o quanto de ti há em mim.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Angustia.
Eu não tenho me sentido bem.
Não tem muitos porquês.
As coisas estão como sempre estiveram, complicadas, mas remediáveis.
Sempre remediáveis.
Tantas pessoas já passaram pela minha vida, eu já passei pela vida de tanta gente.
Espero que alguma delas tenha aprendido algo comigo, assim como aprendi muito com muitas delas.
Espero que as decepções que eu causei, sarem. Assim como eu sarei as que foram causadas em mim.
Espero que quando eu for ninguem chore, mas sintam um pouco de falta.
Só para eu perceber que eu fiz alguma diferença aqui.
E que tudo que eu disse, ou pelo menos tentei , não vai morrer comigo.
cansei
Não tem muitos porquês.
As coisas estão como sempre estiveram, complicadas, mas remediáveis.
Sempre remediáveis.
Tantas pessoas já passaram pela minha vida, eu já passei pela vida de tanta gente.
Espero que alguma delas tenha aprendido algo comigo, assim como aprendi muito com muitas delas.
Espero que as decepções que eu causei, sarem. Assim como eu sarei as que foram causadas em mim.
Espero que quando eu for ninguem chore, mas sintam um pouco de falta.
Só para eu perceber que eu fiz alguma diferença aqui.
E que tudo que eu disse, ou pelo menos tentei , não vai morrer comigo.
cansei
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Soneto V (A Despedida)
Os meus olhos não encontrão mais os teus
Teus sorrisos já não são mais parte dos meus
É indiferente para ti saber o quanto eu vou sofrer
Então tanto faz para mim te ter ou te esquecer.
Te juro, enquanto puder vou evitar.
Evitar te ver, te olhar e até lhe falar.
De soneto em soneto eu vou te apagar
Queria que tivesse outra saída...
Que tua estrada em algum ponto me encontrasse
E que nossas estradas unidas construíssem uma vida
Enquanto isso só o que nos resta é esta singular despedida
Esta em que escrevo pensando em como seria a vida se tu me amasse.
Teus sorrisos já não são mais parte dos meus
É indiferente para ti saber o quanto eu vou sofrer
Então tanto faz para mim te ter ou te esquecer.
Te juro, enquanto puder vou evitar.
Evitar te ver, te olhar e até lhe falar.
Já não me importa pelo que vais passar
De soneto em soneto eu vou te apagar
Queria que tivesse outra saída...
Que tua estrada em algum ponto me encontrasse
E que nossas estradas unidas construíssem uma vida
Queria que o tempo nos mudasse...
Enquanto isso só o que nos resta é esta singular despedida
Esta em que escrevo pensando em como seria a vida se tu me amasse.
domingo, 6 de setembro de 2009
Dualidade
Quem me conhece vê a tristeza naquele sorriso singular.
E vê também a felicidade no silencio que parece eterno.
Silencio singelo, demonstra tudo tão melhor que o falar
E faz de cada segundo, cada olhar um gesto tão terno.
Até a minha voz diz mais quem eu sou do que eu
Para mim sou somente um vácuo, um vazio, um breu
A agressividade desnecessária, tão falsa calmaria
Não só para suprir o ego, mas evitar o mal que faria.
E a musica?
Nada me descreve melhor do que os rascunhos no meu quarto.
Minhas histórias e estórias, o fardo que de tanto carregar, já estou farto.
Queria pode escrever minha vida, antes dela existir, não depois.
Se você assim, talvez usasse menos a palavra "eu" e mais "nós dois".
Não sei se faria diferença. Não sei se seria melhor ou pior.
Mas poderia ser assim...ou não.
Talvez eu goste mesmo é da solidão.
sábado, 5 de setembro de 2009
No plagio de uma bela melodia...
você nem em sonhos conseguiu ver
tudo que eu escrevi pra você ler
ou para eu recitar pra você dormir
acordei com essa musica na cabeça.
tudo que eu escrevi pra você ler
ou para eu recitar pra você dormir
acordei com essa musica na cabeça.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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