sábado, 31 de outubro de 2009

Introspecto.

Ela está em todos os lugares.
Em todas as esquinas do centro da cidade.
Te percebo em tantos olhares.
Te sinto no vazio imenso dessas saudades.

Te respiro como o ar que já não sinto.
Tento me enganar, mas sei que eu minto.
Quando eu penso te ter tão perto, vejo que partiu.
E me vejo na busca infinita do sorriso que se esvaiu.

Se eu não te encontro a noite continua.
Mas se torna tão fria e sem graça.
Enxergo a verdade nua e crua.

Se a verdade não te agrada, disfarça.
Dou as costas e vou caminhando pela rua.
Até te encontrar, até que o sorriso se refaça.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pierrot disse que sem medo não tem número. Nesse caso, tenho a impressão de que já estou pronto para o meu .

sábado, 17 de outubro de 2009

Em branco.

É tão dificil dizer alguma coisa

quando o silencio diz bem mais que as palavras

minha garganta seca e amarga

parece aprisionar as vontades nela cravadas.





Por isso dessa vez a carta vai em branco.

Aqui quem posta é Carlos William Barreto.
O texto já estava escrito por Leandro. Ele deixou o computador de lado e foi dormir. Uma atitude sensata, coisa que não fiz... Apesar de gostar do meu modo de vida (coisa que não vem ao caso explicar) sei que não é a melhor opção e que sou visto com maus olhos... Creio que não acreditem que eu realmente goste de ser o que sou, pois é fato que, apesar das palavras de conforto, os olhos me dizem outras coisas... Não leio mentes, mas por certas vezes, alguns atos no silencio dizem mais que qualquer frase dita, qualquer grito de raiva ou até mesmo um texto inteiro... Mas a intenção de estar invadindo a privacidade de meu "IRMÃO", não me sinto mal! É por uma boa ação. Como já citado, alguns atos podem ser mais compreendidos que sermões, frases de conforto ou quaisquer palavras que venham a ser convenientes no momento. E por falar em momento... O texto escrito por Leandro, explica exatamente o agora. (04:34 AM)

Para um cara que adimiro por sua força e personalidade.

Todos nós buscamos em outros a igualdade de nosso ser. Procuramos em outras pessoas o que nos agrada e possa ser o que desejamos que fossemos. Por isso nos aproximamos de uns e nos afastamos de outros. E ao mesmo tempo que procuramos a igualdade, procuramos também as diferenças, para que possamos nos apropriar de alguma parte dela. É como um processo de evolução. A igualdade agrada por ser um espelho e nos mostrar que REALMENTE não estamos sozinhos... E a diferença por negar essa igualdade e nos mostrar algo que de fato seria interessante adiquirir.

Eu vi tudo isto em uma pessoa, que hoje posso dizer que faz parte de minha familia, pois familia não é somente aquela que nos cria, mas também aquela que escolhemos.

E que sirva para pessoas que não acreditam mais em amizades verdadeiras... Amizade existe e é algo incrivel... Se não tens um amigo verdadeiro, é porque VOCÊ mesmo privou-se dele!

Sem mais...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Teu inferno pessoal.

Fraco, fútil, sem valor algum.
Não espero nem que você morra.
Só quero que esse ódio escorra.
E também te consuma quando lembrar que eu vou viver para sempre...
Simples, continuo incomum
Não dou valor ao que te faz feliz
Alcanço tudo do jeito que eu quis
Doa a quem doer, destruo o teu mundo inteiro que é pra ver como se sente...

No frio te vejo morrer em outros braços,
sem remorso, eu parei de contar os passos.
São tantos caminhos, eu escolhi viver.
Com sangue nos olhos, sorrio ao te ver...

Conheça a fúria das palavras, conheça teu inferno pessoal.
O vazio que te corroí, te destroi é a minha felicidade trivial.

Nas minhas preces só peço para estar de pé, sorriso no rosto.
Cuspindo todo o amargo desse gosto, enquanto te assisto sucumbir...
Declarando "eu disse que estaria aqui para sempre", te vendo imergir.
Para todo o sempre.
Eu meço o valor das coisas pela quantidade de dinamite que eu gastaria para explodir elas.
Minha vida é muito cara.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sonha, acorda, nada muda.
Está bom, então...
Luta, acredita e faz acontecer.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Tudo tinha um ar frio e o tom cinza.
Ao abrir a janela do quarto dessa vez, sentiu o calor do seu corpo.
Estava vivo.