quinta-feira, 28 de abril de 2011

Alucinação

Quebra o silencio, dispara tuas farpas.
Despeja em meu peito o desalento.
Se faz de rogada para não ver as marcas,
Que eu escondo sem nenhum talento.

E ao ouvir tua voz eu sinto arder
Cada uma das minhas cicatrizes.
Como se teu timbre me fizesse me perder,
Me tirasse de qualquer das diretrizes.

Como se meu rumo fosse seguir aquela onda,
Da tua voz inebriando minha mente.
Como se tu fosse uma sombra.
Que me anestesia e me torna inconseqüente.

Desfaz meu pensamento e anula minha razão.
Me faz ver tudo de um lado que eu nunca vi,
Faz parecer que o que se chama emoção,
Eu só senti quando o brilho nos teus olhos eu vi.





sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sorry, you are not a winner.