domingo, 6 de setembro de 2009

Dualidade

Quem me conhece vê a tristeza naquele sorriso singular.

E vê também a felicidade no silencio que parece eterno.

Silencio singelo, demonstra tudo tão melhor que o falar

E faz de cada segundo, cada olhar um gesto tão terno.

Até a minha voz diz mais quem eu sou do que eu

Para mim sou somente um vácuo, um vazio, um breu

A agressividade desnecessária, tão falsa calmaria

Não só para suprir o ego, mas evitar o mal que faria.

E a musica?

Nada me descreve melhor do que os rascunhos no meu quarto.

Minhas histórias e estórias, o fardo que de tanto carregar, já estou farto.

Queria pode escrever minha vida, antes dela existir, não depois.

Se você assim, talvez usasse menos a palavra "eu" e mais "nós dois".

Não sei se faria diferença. Não sei se seria melhor ou pior.

Mas poderia ser assim...ou não.

Talvez eu goste mesmo é da solidão.



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