terça-feira, 8 de setembro de 2009

Soneto V (A Despedida)

Os meus olhos não encontrão mais os teus

Teus sorrisos já não são mais parte dos meus

É indiferente para ti saber o quanto eu vou sofrer

Então tanto faz para mim te ter ou te esquecer.


Te juro, enquanto puder vou evitar.

Evitar te ver, te olhar e até lhe falar.

Já não me importa pelo que vais passar

De soneto em soneto eu vou te apagar


Queria que tivesse outra saída...

Que tua estrada em algum ponto me encontrasse

E que nossas estradas unidas construíssem uma vida


Queria que o tempo nos mudasse...


Enquanto isso só o que nos resta é esta singular despedida

Esta em que escrevo pensando em como seria a vida se tu me amasse.

Um comentário:

  1. Chegou a ser dolorasamente engraçado como teus versos, mesmo sem a itenção, colocaram o que se passa dentro de minha alma... Mas uma coisa está diferente... pois por mais que eu não possa vê-lo, continuarei seguindo seus passos, ansiando por sua paz e recitando seu soneto.

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