segunda-feira, 13 de julho de 2009

Soneto IV ( A Carta )

Se um dia as rosas serviram para alegrar o teu jardim.
Hoje, na forma de espinhos levam esse amor de mim.
Espero que o vazio retorne agora ao seu lugar.
E que suma da minha memoria o teu olhar.

Desejo que esqueças que um dia eu existi.
Que rasgue todos os versos que eu fiz para ti.
Que lembre somente das vezes em que te fiz sofrer.
E siga assim distante de onde meus olhos podem ver.

Prefiro que seja assim, menos dolorido.
Façamos das memórias um baú fechado.
Mentimos, e pintamos um futuro colorido.

Guardemos nossos antigos erros no passado.
Já não importa mais quem foi ferido.
Vou te esquecer. Juro. Está consumado.

Nada vai fazer voltar, o tempo que eu perdi....
Absolutamente nada~Fresno

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