Não conhece a realidade.
Só a viu por retratos.
Nada mais que relatos.
Prefere seu mundo esquizofrénico.
Sentimentos controlados.
Razão até o ultimo fio de cabelo.
Mas no fundo a melhor parte do seu mundo está nas letras.
Provavelmente naquelas que ninguém vai ler.
O lugar comum.
Onde seu mundo paralelo encontra o real.
E caminham de mão dadas.
Em escritos regados à vodka.
Exalando nicotina e cravo.
Paginas e paginas em branco.
Histórias que não são suas.
Realidade em devaneio, em busca do que atrai felicidade.
Do que faz sentir.
Andando com um pé no real, outro na fantasia.
Aonde só ele sabe de onde a realidade se torna poesia.
Ou onde a poesia retrata a realidade.
realidade do seu jeito.
Modificada, piorada, mais convicta, com mais sentido, com mais enredo.
A vida é monótona.
Tem que se fazer dela a arte.
Para que ganhe de fato "vida".
Ele não sabe onde ele começa e o mundo termina, são historias únicas.
Um capitulo infinito de um livro inacabado.
Num mundo onde se pode modificar o que não está certo.
Ou o que não deveria estar certo.
Ele não existe.
É só um reflexo de frases.
Onde algumas pessoas pensam ter encontrado um ser pensante.
Frieza e inércia trazem segurança.
Mas é a insegurança que manda buscar a felicidade.
Então contará histórias, até perceber que devia ter vivido mais.
Guardará os rascunhos da sua vida, e finalmente seguirá.
Rumo ao infinito.
A energia.
A luz.
"o poeta é um fingidor
finge a dor que deverás sente."
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