domingo, 17 de maio de 2009

Sinceramente, não espero teu perdão.
Não espero que nada volte a ser igual.
Espero não ter feito tudo em vão.
O bem que eu fiz pra ti foi o meu mal.
Te poupei da minha presença,
Dos meus vícios, das minhas manias.
Mesmo que eu não me convença
Penso que foi melhor ver a lágrima que corria.
Eu sei, parece cliché.
Mas o que eu posso dizer
Se eu já não consigo escrever.
Não consigo mais compor.
Não consigo mais pensar.
Tudo soa repetitivo.
Tudo mesmisse.
As letras parecem tão vulgares.
Tão incapazes de expressar.
As vezes acho melhor sumir, talvez me mudar...




Difícil é sorrir, mas eu continuo tentando.

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