Distorço as cores desse céu.
Só para me tornar o réu.
Ser subjulgado
e assim te julgar com o mesmo peso.
Destroço o mal em teu véu.
Te mostro o que é ser fiel.
Sou inundado
por uma onda violenta de medos.
Introspecção alimentada por olhares.
Olhares que atravessam até a alma.
Olhos que me soam mais como radares.
E parecem todos os dias me tirar a calma.
Os donos desses olhos parecem não ter vida.
Se ocupam em procurar a nossa saida.
Em cada uma das suas faces eu leio o espanto.
Tentando pintar as nossas vidas em preto e branco.
Só não sabem que perderam todo o tempo tentando entender.
Enquanto gastamos nossas vidas tentando viver.
Morreram sem saber de todos os porques.
Sendo que só nós poderiamos responder
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