É assim, sem mais nem menos, e pronto.
Fim.
Na face a expressão do horror.
Horror de ver a penumbra lhe tomar a vista.
A marcha fúnebre se aproxima, tocando com fervor.
Homenageiam este que partiu sem o glamour das conquistas.
Foi na vida só mais um vigarista.
Viveu do pouco que o mundo lhe ofereceu.
Por sorte: esperteza e um próprio deus.
Teve somente o que lhe foi concebido sem esforço.
Preferia nas noites, o alvoroço.
Estas que lhe faziam tão mal.
Mas tornava tudo tão normal.
Fazia o vazio parecer banal.
Embora fosse inevitável, encontraria ela no final.
Solidão.
Companheira fiel de tantas manhãs.
Manhãs em que o nó na garganta não parecia descer.
E o corpo de tão fraco parecia prestes a morrer.
Pois a alma, essa já tinha partido.
Rumo ao desconhecido.
Onde não se lembrava mais de ter estado.
Mas sabia que ia retornar lá.
Somente a isso estava fadado.
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