domingo, 14 de junho de 2009

Soneto III ( O silêncio )

Quando o meu silencio enfim encontrar.
O turbilhão de pensamentos que a norteiam.
No coração surgirá a chama que os olhos ateiam
E nesse minuto nada haverá para se falar.

Tudo que não foi dito estará subentendido.
Saberás que tua imagem já é inerente a mim.
E o sentimento intrínseco será desvendado enfim.
Tudo que um dia pensou, então fará sentido.

Esse momento caminha pela plenitude do infinito.
Onde nossas palavras se entrelaçam à se perder.
Na imensidão da incerteza do que hoje é dito.

Então no meu refugio divago, tentando entender.
Sem pressa sento e termino mais um verso escrito:
"O para sempre é hoje, talvez só até amanhecer."

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