terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bem vindo ao meu jardim (ao companheiro que hoje navega outros mares)

No meu jardim não há flores.
Se houvessem seriam de ópio.
Assim acabariam com as dores.

No meu jardim não há flores.
Só existem espinhos.
Pois esses são os amores.

No Meu jardim vive a morte.
Quem se mantém vivo,
é questão de raça, ou de sorte.

No nosso jardim existe pouca vida.
A cevada vem em lata.
E toda vida embalada.

Nesse jardim só existem duas coisas.
A poesia sem regras, e a rebeldia.
Logo, delas o resto sempre se cria.



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